Tomei conhecimento por estes dias, que uma pessoa – qualquer pessoa – pode ser “anexada” a um grupo restrito do Facebook – qualquer grupo – à revelia da sua vontade…
Isto, para além de ser perigoso, parece-me espantoso!
Pessoa amiga foi pois “adoptada” por um desses grupos, sem ter sido consultada ou sequer informada. Quando tomou conhecimento, por interposta pessoa, manifestou primeiro espanto, depois repúdio, mas já estava…
Não sei nestes termos, qual a eficácia do desmentido perante a disseminação e proliferação de toda a informação e se calhar nada disto seria muito importante, não foram os pressupostos da coisa.
Tanto quanto me foi dado saber, para “ingressar” num desses grupos – qualquer grupo do Facebook – basta que alguém pertencente, indique uma pessoa do seu círculo de “amizade” não sendo necessária a concordância expressa do próprio!
Inadvertidamente e porque não nos é possível controlar toda a informação que se veicula, podemos neste momento fazer parte de uma qualquer agremiação ou congregação de vontades sem que o saibamos… basta que um “amigo” o queira.
Não sei qual a atitude da pessoa envolvida, se deu ou não importância ao assunto, nem isso me interessa. Se o caso se desse comigo, dar-me-ia ao trabalho de, enquanto não exigisse a pública e manifesta exclusão do grupo – qualquer grupo – de tentar encontrar quais os meus “amigos” também integrantes do dito, e perceber quem poderia ter sido o autor da proeza. Se calhar, e a partir daí, repensaria o meu círculo de amizades…
Sim porque para mim, consistiria numa grande proeza alguém conseguir “arrastar-me” para um grupo restrito, que se propusesse conduzir fosse quem fosse ao cargo de primeiro-ministro deste país ou de outro país qualquer.
É que para além do mais, e fazendo minhas as palavras de Woody Allen, “seria incapaz de pertencer a um grupo que me aceitasse como membro”…