Há mal intencionados que dizem que uma nação que começa com um filho a bater numa mãe não tem hipóteses…
Apesar de todo o pessimismo que nos é inerente, creio que ainda não batemos no fundo… Agrada-me pensar que a salvação do futuro colectivo passa por outras gerações que não esta que actualmente detém o poder.
Apesar de todo o pessimismo que nos é inerente, creio que ainda não batemos no fundo… Agrada-me pensar que a salvação do futuro colectivo passa por outras gerações que não esta que actualmente detém o poder.
Existem grupos de cidadãos conscientes e activos, vigilantes e actuantes que se preocupam com assuntos que deixam as maiorias indiferentes ou pelo menos preocupadamente distantes.
São na maioria jovens, mas não só, militantes e ruidosos e, considerando o espectro populacional em geral, constituem uma imensa minoria.
Por vezes são uma destas coisas, vegetarianos, contra a globalização, contra as causas do efeito de estufa, contra os transgénicos, a favor do bem-estar das minorias e dos direitos dos animais… Outras vezes, são tudo isto e muito mais, o que quer dizer, resumindo, que proclamam o dever de lutar por uma sociedade mais justa, num ambiente equilibrado e sustentável.
A biodiversidade é uma questão essencial e actual à escala planetária. Isso só por si, não nos deve inibir de ter uma postura actuante naquilo que nos for acessível e com os meios de que dispusermos. Cada vez que uma espécie se extingue é um pedaço do património comum que se vai.
De uma maneira geral, quem se dá ao trabalho de reflectir sobre o mundo actual, dificilmente negará a acuidade destas questões, pelo que é de considerar o dever de cada um fazer, o quanto estiver ao seu alcance, para tentar salvar cada espécie ameaçada.
Devemos preocupar-nos sem dúvida com o Lince da Malcata e com os Golfinhos do Sado.
Obviamente que sim, mas… e a vergonha?
Ninguém se preocupa com o desaparecimento da vergonha?
Vão continuar a proliferar as nefastas campanhas de aniquilamento sistemático da espécie, perante a inércia generalizada?
Exemplos de impunidade não faltam: Podemos começar pela triste brisa que é (ou foi?) a Operação Furacão, podemos referenciar a absolvição de Fátima Felgueiras ou as várias entidades reguladoras que não regulam coisa nenhuma ou regulam apenas algumas, como também os vários casos judiciais que nunca mais têm fim à vista como o Apito Dourado (ou será enferrujado?) ou o nauseante tema Casa Pia. Na ordem do dia está agora o caso BPN mas seguramente por pouco tempo já que ninguém acredita na operacionalidade de uma instituição a que se dá a eufemística designação de justiça.
Assim como se constituem as mais diversas associações de luta pelos mais elementares direitos, não seria demais esperar o surgimento de uma Associação de Cidadãos Envergonhados para contrabalançar as enormes carências sentidas neste sector.
Apela-se pois, aos jovens activos e militantes de causas nobres, já que nos menos jovens grassa o desalento e o desencanto e não sobram energias para tanto, que se envergonhem genuína e sinceramente pelo que neste país acontece!
Ninguém se preocupa com o desaparecimento da vergonha?
Vão continuar a proliferar as nefastas campanhas de aniquilamento sistemático da espécie, perante a inércia generalizada?
Exemplos de impunidade não faltam: Podemos começar pela triste brisa que é (ou foi?) a Operação Furacão, podemos referenciar a absolvição de Fátima Felgueiras ou as várias entidades reguladoras que não regulam coisa nenhuma ou regulam apenas algumas, como também os vários casos judiciais que nunca mais têm fim à vista como o Apito Dourado (ou será enferrujado?) ou o nauseante tema Casa Pia. Na ordem do dia está agora o caso BPN mas seguramente por pouco tempo já que ninguém acredita na operacionalidade de uma instituição a que se dá a eufemística designação de justiça.
Assim como se constituem as mais diversas associações de luta pelos mais elementares direitos, não seria demais esperar o surgimento de uma Associação de Cidadãos Envergonhados para contrabalançar as enormes carências sentidas neste sector.
Apela-se pois, aos jovens activos e militantes de causas nobres, já que nos menos jovens grassa o desalento e o desencanto e não sobram energias para tanto, que se envergonhem genuína e sinceramente pelo que neste país acontece!
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