A exposição “Sax Appeal” constituída apenas por imagens fotográficas e tiras de contacto intervencionadas, esteve o ano passado, entre 8 e 29 de Novembro, no “Catacumbas Jazz Bar”, na Travessa Água da Flor (Bairro Alto).
Foi para mim um prazer enorme ter tido a possibilidade de a mostrar ali, dado tratar-se de um local com uma mística muito própria, quer em termos de “movida” nocturna, quer em termos de cena jazzística.
Foi para mim um prazer enorme ter tido a possibilidade de a mostrar ali, dado tratar-se de um local com uma mística muito própria, quer em termos de “movida” nocturna, quer em termos de cena jazzística.
Expresso daqui os meus públicos agradecimentos ao Manuel Pais, inexcedível em boa vontade e simpatia, tendo surpreendido os inúmeros presentes na noite da inauguração com uma série de “blues” atacados ao piano com uma energia e um feeling notáveis.
Durante o tempo em que esta exposição decorreu, fui fazendo uma série de fotografias tendo por motivo central o “flyer” (excelente) que a Margarida concebeu para o efeito. É essa série que vou passar a mostrar aqui – proximamente – em primeira-mão.
O conjunto de imagens expostas, transitou posteriormente para o Bartô onde permaneceu até 14 deste mês.
Quando a proposta de levar a exposição para a Costa do Castelo me foi apresentada, pensei que não faria nenhum sentido transpô-la assim, exactamente como estava, até porque as características físicas do espaço sendo diferentes, o espírito da mostra também teria necessariamente que o ser.
“Sax Appeal” tinha de facto sido concebida para mostrar no “Catacumbas Jazz Bar” ou eventualmente noutros locais onde a tradição do jazz fosse preponderante.
Não era (não é) de todo esse o espírito do Bartô que integrado no Chapitô é por excelência um local de experimentação e de ousado ecletismo nas propostas e iniciativas que leva a cabo.
Perante isto, havia que modificar a ideia inicial, tendo a preocupação de não a descaracterizar. A ideia imediata que me surgiu após a “apalpação” do local, foi a de remistura.
Quando a proposta de levar a exposição para a Costa do Castelo me foi apresentada, pensei que não faria nenhum sentido transpô-la assim, exactamente como estava, até porque as características físicas do espaço sendo diferentes, o espírito da mostra também teria necessariamente que o ser.
“Sax Appeal” tinha de facto sido concebida para mostrar no “Catacumbas Jazz Bar” ou eventualmente noutros locais onde a tradição do jazz fosse preponderante.
Não era (não é) de todo esse o espírito do Bartô que integrado no Chapitô é por excelência um local de experimentação e de ousado ecletismo nas propostas e iniciativas que leva a cabo.
Perante isto, havia que modificar a ideia inicial, tendo a preocupação de não a descaracterizar. A ideia imediata que me surgiu após a “apalpação” do local, foi a de remistura.
Pegar nos ensaios e estudos iniciais – que estiveram na origem das imagens fotográficas – e a partir deles executar um conjunto de outras imagens, desta vez desenhadas, que evidenciassem a luz e a sombra como os médiuns determinantes deste projecto, e fossem em simultâneo remixes dos temas originais, à semelhança da série da Verve, com as edições Unmixed e Remixed foi o primeiro passo.
Alterar a designação da exposição para "Sax Appeal Remix", foi o passo seguinte.
A intenção foi essa. Não sei se, aos olhos de quem presenciou, a ideia funcionou nestes termos e por conseguinte se o resultado foi plenamente alcançado. Sei, isso sim, que me deu um enorme gozo fazê-lo.
A intenção foi essa. Não sei se, aos olhos de quem presenciou, a ideia funcionou nestes termos e por conseguinte se o resultado foi plenamente alcançado. Sei, isso sim, que me deu um enorme gozo fazê-lo.
3 comments:
Gostei imenso da exposição no Catacumbas, do lugar agradável e tudo mais.......
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